Sou uma escada.
Sobre mim, todos sobem
Ao mais alto dos tetos.
E eu, pobrezinha,
Vou morrendo aos poucos
Sob os pés de cada um.
De vez em quando...
Um estalo;
É um degrau que se vai.
E se vai um degrau,
Vou-me tornando
Cada vez menor
Até não ser mais escada,
Só madeira...
Que o fogo queima
E daí sou a cinza
Que o vento sopra.
Contudo, é feliz...
E divertida
A minha vida de escada
Vendo alguém subir
Sobre a simplicidade
Do meu corpo
De madeira frágil.
DIERSON RIBEIRO
Sobre mim, todos sobem
Ao mais alto dos tetos.
E eu, pobrezinha,
Vou morrendo aos poucos
Sob os pés de cada um.
De vez em quando...
Um estalo;
É um degrau que se vai.
E se vai um degrau,
Vou-me tornando
Cada vez menor
Até não ser mais escada,
Só madeira...
Que o fogo queima
E daí sou a cinza
Que o vento sopra.
Contudo, é feliz...
E divertida
A minha vida de escada
Vendo alguém subir
Sobre a simplicidade
Do meu corpo
De madeira frágil.
DIERSON RIBEIRO
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