quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

QUEM ME DERA

Ah quem me dera poder
Voltar no tempo outra vez!
Para contigo fazer
Tudo quanto a gente fez.
Mas como não é possível
A saudade indestrutível
Só aumenta a cada dia...
Saudade do seu sorriso, 
Seus beijos... (que paraíso!)
E da sua companhia!

Hélio Leite - Dezembro, 2011


sábado, 24 de dezembro de 2011

MEU PAPAI NOEL DE CASA

(aos garotos desconhecidos deste velhinho)

Os sinos tocam contentes.
Aí Papai Noel sai
Distribuindo presentes
Como se fosse outro pai.
Durante essa missão sua,
Sobe rua, desce rua,
Sobe morro, morro desce...
Palmilha todo o terreno,
Só meu casebre pequeno
Papai Noel não conhece.

É porque eu não conheço
Onde Papai Noel mora.
Senão o meu endereço
Eu ia enviar-lhe agora.
Escrevia um bilhetinho
Pra lhe contar direitinho
Onde fica o meu chalé.
Se dizem que ele adivinha,
Por que só minha casinha
Ele não sabe onde é?

Quer saber o que se dava
Se papai fosse um ricaço?
Papai Noel não errava
As grades do meu terraço:
Chegava fora de hora,
Rondava a casa por fora,
Pela chaminé descia
E, em silêncio e sorrindo,
Deixava um presente lindo,
Pegava o saco e saía.

Chaminé muito enfeitada
Minha palhoça não tem,
Mas duma lata amassada,
Papai fez uma também.
Mas se o Senhor entender
Que ela não vai lhe caber,
Eu deixo aberta a janela.
Aí se o Senhor cansar
E achar que não deve entrar,
Jogue o presente por ela.

Reclamando desse jeito
Talvez eu esteja errado,
Pois meu mocambo foi feito
Num lugar muito atrasado:
Lá, Papai Noel não passa,
Porque não tem luz, nem praça,
Nem Parque de Diversão...
Esse Papai Noel Nobre
Não liga menino pobre
Que vive de pés no chão.

Mas papai que é mais humano,
Este ano me falou:
“Se Deus quiser, para o ano,
Seu presente eu mesmo dou!”
Papai é papai de fato!
Não é papai de boato
Como esse Noel que atrasa.
Meu papai é tão fiel
Que não tem Papai Noel
Como esse que eu tenho em casa!

Dedé Monteiro
Tabira, Dezembro de 1980

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

AS LUZES DA POESIA
SIMBOLIZANDO O NATAL

Pro Natal que se aproxima,
Quero erguer um arvoredo
Com o seguinte segredo:
O caule todo de rima;
Na copa, de baixo acima,
Um poema especial!
E, em vez de um “pisca” normal,
Só pra gastar energia,
"AS LUZES DA POESIA
SIMBOLIZANDO O NATAL!"

Dedé Monteiro - Tabira/PE

(clique na imagem para ampliá-la)

domingo, 18 de dezembro de 2011

ALÉM DO MEU ALCANCE

Só lamento te amar tanto
E não ter a menor chance
De ser o teu companheiro,
De vivermos um romance...
Percebo que tu estás
Muito além do meu alcance!

Hélio Leite - Dezembro/2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

NÃO ACREDITO MAIS

Desilusões amorosas
Me causaram muita dor,
Fizeram eu me sentir
Sem ter o menor valor,
Portanto eu já não posso
Acreditar mais no amor!

Hélio Leite - Dezembro/2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TARDE DEMAIS

Você não quer meu amor,
É bem grande o meu sofrer.
Espero que você um dia
Não venha se arrepender,
E ao querer voltar atrás
Lhe direi: tarde demais
Eu consegui lhe esquecer! 

Hélio Leite - Dezembro/2011


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VIVER SEM ELA É VIVER
SEM ALEGRIAS NA VIDA

Ainda lembro do beijo
Que me deste na partida,
Senti a dor no meu peito
Maculando uma ferida,
Hoje eu só posso dizer:
Viver sem ela é viver
Sem alegrias na vida.

Minha vida é só você,
Paixão por nós construída;
Contigo eu sigo uma reta
Encontrando uma saída.
Falo isto com prazer:
Viver sem ela é viver
Sem alegrias na vida.

Eu te quero do meu lado
E esquecer da despedida,
Vamos viver abraçados
Partilhando nossa lida
E sempre nos merecer,
Viver sem ela é viver
Sem alegrias na vida.

Mas a vida é de repente
Quando chega, é bem curtida;
Quando sai é a dor de amor;
Quando acaba é padecida;
Tem um gosto de sofrer
Pra quem não sabe viver
Sem alegrias na vida.

Felipe Júnior