Tu, minha musa, vês o meu fracasso
E vens ainda alegre e toda mansa,
Trazendo versos cheios de esperança!
É padecendo que teus gostos faço.
Dentro do peito eu já tenho espaço
Para sorrisos de gentil criança...
Tua insistência a minha mente cansa,
É padecendo que teus gostos faço.
Se estou na roça chegas bem sutil,
Me incentivando pensamentos mil,
O mesmo fazes quando em casa chego.
Tu és travêssa e por demais vaidosa.
Tem piedade, musa buliçosa,
De um pobre diabo que não tem sossêgo!
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