(À Profº Célia
Marinho, grande
defensora do verde e
da vida)
- Mote de Ronilson Mascena -
Só quem sente,
realmente,
A responsabilidade
De dar à humanidade
Um amanhã mais decente,
Defende o meio ambiente,
Faz protesto, briga, apela...
Pois o presente revela
Que o futuro é de incerteza.
Só defende a natureza
Quem se sente parte dela.
Por exemplo, o
jardineiro,
Que é namorado da
flor
E ao jardim, com
todo amor,
Se dedica o tempo
inteiro.
O índio é outro
guerreiro
Apaixonado por ela,
Que defende a causa
em tela
Com bravura e com
grandeza!
Só defende a natureza
Quem se sente parte dela.
Quem fica rico matando,
Sufocando, poluindo,
Aterrando, destruindo,
Extraindo e desmatando,
Não está acreditando
Que a terra, mãe boa e bela,
No dia que se rebela
Faz da vingança a defesa...
Só defende a natureza
Quem se sente parte dela.
A “Eco
Noventa e Dois”
Não foi nada interessante:
Mil promessas no durante,
Poucas ações no depois...
Chico Mendes que se impôs
Na luta verde-amarela
Tombou defendendo a “vela”
Que “alguém” não queria acesa!
Foi o herói da Natureza!
Morreu na defesa dela!
Quer saber quando é que vão
Se lembrar de defendê-la?
Talvez só depois de vê-la
Sem ar, sem vegetação...
Sem a menor condição
De vida com base nela.
Mas REMORSO não cancela
Crime, culpa e safadeza!
Defenda a mãe-natureza
Pra se sentir parte dela!
Dedé Monteiro – Tabira/PE, 18/11/92
Do livro Mais Um Baú
de Retalhos – Pags. 137 a 139
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