quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mote de Dedé Monteiro

Virei um fusquinha usado
Distante da rodovia.


Já fui caminhão trucado
Potente que só o cão!
Não demorou muito não
Virei um fusquinha usado.
No tempo da juventude
Cheio de força e saúde
Nenhuma carga eu temia,
Os dias foram passando
E agora vou me arrastando
Distante da rodovia.

Hélio Leite

Não valeu a pena não.
Hoje o que eu fiz me condena.
Meu caminhão do passado
Virou coisa tão pequena
Que, além de não pegar carga,
Foi retirado de cena...

Dedé Monteiro

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