segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mote de Claudio Olegário

Derramei o meu pranto de vaqueiro
No portal da fazenda abandonada.

Eu nasci nas quebradas do sertão,
Sobre o lombo de um potro me criei,
Com prazer minha vida dediquei
A cuidar do rebanho do patrão;
Campear sempre foi minha paixão...
Uma seca chegou inesperada,
Perdurou, acabou com a boiada,
Quase mata de sede o marmeleiro...
Derramei o meu pranto de vaqueiro
No portal da fazenda abandonada.

Hélio Leite

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